Ele denuncia a aproximação entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte, países que "colocam em risco a segurança nacional".
MADRID, 26 mar. (EUROPA PRESS) -
A Comunidade de Inteligência dos EUA, uma federação de mais de uma dúzia de agências governamentais norte-americanas, alertou na quarta-feira que a China continua sendo a "maior ameaça militar" para os Estados Unidos, que estão enfrentando um aumento nos desafios cibernéticos de Pequim.
Em um relatório, a inteligência dos EUA alertou que a China está fazendo "progresso" em suas capacidades militares, que poderiam ser usadas "para tomar Taiwan", uma ilha que considera parte de seu território. O relatório observa que a China tem a capacidade de "atingir os Estados Unidos com armamento convencional, comprometer sua infraestrutura com ataques cibernéticos e atacar alguns de seus ativos no espaço".
"A China representa a ameaça militar mais significativa à segurança nacional dos EUA. Os militares chineses são capazes de agir em todos os níveis do espectro de guerra para impedir a intervenção dos EUA em uma crise regional", enfatizou.
Nesse sentido, ele destacou que Pequim tem a capacidade de atacar territórios como Guam, Havaí ou Alasca e "poderia desenvolver mísseis intercontinentais" em um futuro próximo, o que poderia facilitar um possível ataque contra o continente. Pequim "continua a desenvolver suas capacidades nucleares e está modernizando suas forças armadas", de acordo com o texto, o que aponta para um possível conflito no caso de um "erro de cálculo".
A Avaliação Anual de Ameaças dos EUA também observa que a recente aproximação entre China, Rússia, Irã e Coreia do Norte também representa uma grande ameaça para os Estados Unidos, que estão cada vez mais "preocupados" com a situação.
"A Rússia, juntamente com o Irã, a Coreia do Norte e a China, busca desafiar as capacidades dos EUA por meio de campanhas deliberadas para obter vantagem, já que a guerra na Ucrânia fornece lições a serem aprendidas no caso de combate contra o armamento ocidental", continuou.
Todos esses países colocam em risco os interesses dos EUA em todo o mundo, atacando ou ameaçando outros países em outras regiões, com táticas assimétricas e poderosas que promovem sistemas alternativos para competir com os Estados Unidos, principalmente em comércio, finanças e segurança", enfatizou.
Nesse sentido, o documento enfatiza a implementação de "campanhas para obter vantagem no terreno, mas buscando evitar a guerra direta". "A crescente cooperação entre esses adversários melhora sua posição em relação aos Estados Unidos", disse, explicando que esse "potencial de conflito pressiona outros atores globais a se posicionarem de um lado ou de outro".
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