Publicado 05/07/2025 11:09

Illa diz que o PSOE seguirá em frente "com determinação", apesar da "decepção" com o caso Cerdán

O prefeito de Barcelona, Jaume Collboni (2d), e o presidente da Generalitat de Catalunya, Salvador Illa (r), durante a reunião do Comitê Federal do PSOE, na sede federal do partido, em 5 de julho de 2025, em Madri (Espanha). O Comitê Federal do
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MADRID 5 jul. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Generalitat da Catalunha, Salvador Illa, assegurou que o PSOE seguirá em frente "com determinação" diante da "decepção" referente ao caso Cerdán, "que não manchará 7 anos de um governo espetacular".

Essa foi a declaração de Illa no Comitê Federal do PSOE, em um discurso no qual ele defendeu que "aqueles que atacam o secretário-geral atacam todo o partido", em um contexto marcado pelas saídas dos dois últimos secretários de organização, Santos Cerdán e José Luis Ábalos, agora implicados em um suposto caso de corrupção.

"Em um momento importante, um ex-colega nos deixa na mão. É muito doloroso e decepcionante, um golpe muito duro para todos e para o secretário-geral. Mas já é o bastante. Reagimos e pedimos desculpas em poucas horas", lamentou o presidente da Generalitat.

Ele disse que as medidas propostas por Sánchez "vão na direção certa". "É a resposta vigorosa e retumbante. Essa decepção não vai manchar os 7 anos de um governo espetacular. Continuaremos a defender a Espanha avançando com determinação", enfatizou.

Illa aplaudiu o governo de Pedro Sánchez nos últimos sete anos. "Podemos dizer, de cabeça erguida, que o balanço é espetacular (...) Eles não podem tolerar uma Espanha plural", enfatizou.

Com relação à lei de anistia, o presidente da Generalitat comentou que ela está em um "momento-chave" porque sua constitucionalidade foi endossada. "É impossível não ver sua eficácia um ano depois. Eu sei do que estou falando: eu moro na Catalunha", explicou.

"Nem aqueles que respeitam tanto a Constituição podem ter dúvidas quando o Tribunal Constitucional decreta a constitucionalidade dessa lei. Ela foi feita para reconciliar, reconciliar e incluir, não excluir. Da generosidade daqueles que têm uma democracia forte. É isso que os prejudica", criticou Illa.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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