MADRID 31 jul. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense afirmou nesta quarta-feira ter interceptado um "veículo aéreo não tripulado" lançado do Iêmen que forçou a ativação de sirenes horas antes de as milícias houthis reivindicarem a responsabilidade por ataques a três alvos inimigos israelenses com cinco drones.
"A força aérea recentemente interceptou um veículo aéreo não tripulado lançado do Iêmen. Os alertas foram ativados de acordo com a política estabelecida", disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF) em seu canal no Telegram, onde não fizeram referência a quaisquer outros projéteis ou ataques.
Poucas horas depois, o porta-voz de operações militares dos rebeldes houthi, Yahya Sari, emitiu uma declaração na qual o grupo alegou "três operações militares qualitativas, atacando três alvos inimigos israelenses com cinco drones".
"A primeira operação teve como alvo um alvo sensível na área ocupada de Yaffa com dois drones. A segunda operação teve como alvo um alvo militar na área ocupada de Ascalon com dois drones. A terceira operação visou um alvo militar no Negev ocupado com um drone", detalha o texto, que também afirma que "as operações atingiram seus objetivos com sucesso".
A insurgência houthi também pediu a "todos os povos da nação árabe e islâmica que cumpram seus deveres religiosos, morais e humanitários para com o povo palestino oprimido", no contexto da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, com a qual essas milícias justificam seus ataques contra Israel.
O grupo também pediu "uma manifestação em massa nos próximos dias em apoio à justiça e em rejeição ao genocídio", bem como "pressão para suspender o bloqueio e acabar com a fome e a privação que eles sofrem".
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