MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
O governo húngaro anunciou na sexta-feira a expulsão de dois supostos espiões ucranianos em resposta a uma medida semelhante anunciada horas antes por Kiev, em relação a dois supostos agentes de inteligência húngaros que supostamente coletaram informações sobre a região fronteiriça de Transcarpathia.
"Não toleraremos campanhas de difamação contra a Hungria e o povo húngaro", disse o ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, que descreveu a operação ucraniana como "a mais recente campanha de difamação" de Kiev.
"Desde o início da guerra na Ucrânia, a propaganda anti-húngara se intensificou", protestou Szijjarto, acrescentando que essas campanhas são motivadas pelo compromisso do país com a neutralidade no conflito entre Kiev e Moscou.
"Nós, húngaros, queremos paz. Dizemos não à guerra. Nunca enviamos armas para a Ucrânia e nunca enviaremos. Não permitimos que a Hungria fosse arrastada para essa guerra, nem permitiremos. É exatamente por isso que continuamos a ser alvo", disse o chefe da diplomacia húngara em sua conta no X.
Na sexta-feira, Kiev informou a prisão de dois supostos agentes de inteligência húngaros, que teriam coletado informações sobre possíveis falhas de segurança na Transcarpácia - uma região ucraniana com uma grande minoria húngara - e a opinião da população local sobre um suposto envio de tropas.
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