Publicado 09/05/2025 11:06

Hungria expulsa dois supostos espiões ucranianos da embaixada de Budapeste

AMMAN, 24 de abril de 2025 -- O ministro húngaro das Relações Exteriores e do Comércio, Peter Szijjarto, fala em uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Ayman Safadi (não na foto), em Amã, Jordânia, em 24 de ab
Europa Press/Contacto/Mohammad Abu Ghosh

MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -

O governo húngaro anunciou na sexta-feira a expulsão de dois supostos espiões ucranianos em resposta a uma medida semelhante anunciada horas antes por Kiev, em relação a dois supostos agentes de inteligência húngaros que supostamente coletaram informações sobre a região fronteiriça de Transcarpathia.

"Não toleraremos campanhas de difamação contra a Hungria e o povo húngaro", disse o ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, que descreveu a operação ucraniana como "a mais recente campanha de difamação" de Kiev.

"Desde o início da guerra na Ucrânia, a propaganda anti-húngara se intensificou", protestou Szijjarto, acrescentando que essas campanhas são motivadas pelo compromisso do país com a neutralidade no conflito entre Kiev e Moscou.

"Nós, húngaros, queremos paz. Dizemos não à guerra. Nunca enviamos armas para a Ucrânia e nunca enviaremos. Não permitimos que a Hungria fosse arrastada para essa guerra, nem permitiremos. É exatamente por isso que continuamos a ser alvo", disse o chefe da diplomacia húngara em sua conta no X.

Na sexta-feira, Kiev informou a prisão de dois supostos agentes de inteligência húngaros, que teriam coletado informações sobre possíveis falhas de segurança na Transcarpácia - uma região ucraniana com uma grande minoria húngara - e a opinião da população local sobre um suposto envio de tropas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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