MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
Os rebeldes Houthi do Iêmen concordaram em aderir ao cessar-fogo anunciado no dia anterior pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disse ter chegado a um acordo com os insurgentes em troca da interrupção de seus ataques no Mar Vermelho.
O porta-voz dos houthis, Mohamed Abdelsalam, disse que se Washington "cumprir sua parte" do pacto, os rebeldes também se absterão de atacar alvos americanos na área.
"Os EUA interferiram nesse conflito apoiando Israel quando ele ataca o Iêmen, portanto, se eles pararem com a agressão, nós pararemos de responder", disse Abdelsalam, de acordo com a estação de televisão pró-Houthi Al Masirah, do Iêmen.
No entanto, ele advertiu que, se isso não acontecer e "se os Estados Unidos não cumprirem o acordo de forma alguma, a resposta será fatal". Ele também confirmou que as negociações para alcançar essa trégua estão em andamento há semanas com a ajuda de Omã, que está atuando como mediador, como o lado americano já havia dito que faria.
O governo de Omã havia indicado anteriormente que as partes haviam concordado em acabar com os ataques, incluindo os ataques a porta-aviões e navios dos EUA no Mar Vermelho, onde os rebeldes Houthi frequentemente lançam mísseis contra navios e alvos israelenses em apoio ao povo de Gaza.
Os rebeldes disseram na terça-feira que continuarão a atacar alvos israelenses enquanto a ofensiva contra a Faixa de Gaza, onde mais de 52.600 pessoas foram mortas, continua.
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