MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O Hospital Al Shifa da cidade de Gaza, no norte da Faixa, anunciou nesta quarta-feira a retomada das atividades do centro de diálise após um dia de suspensão devido à escassez de combustível, em meio à ofensiva militar israelense contra o enclave e seu bloqueio quase total à entrega de ajuda humanitária e bens de consumo.
"Gostaríamos de informar que, após apelos de emergência a organizações internacionais e nacionais, 3.000 litros de combustível foram entregues ao Hospital Shifa, o que aliviará a crise por dois dias", disse o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado.
Ele confirmou que "o trabalho foi retomado no centro de diálise do complexo após sua suspensão ontem devido à escassez de combustível", antes de reiterar seu apelo à comunidade internacional e às organizações humanitárias para "garantir o fornecimento contínuo de combustível aos hospitais para preservar a vida dos pacientes e feridos".
O Hospital Al Shifa, anteriormente o maior da Faixa de Gaza, foi alvo de vários ataques das forças israelenses desde o início da ofensiva e está operando com capacidade apenas parcial nas áreas reabertas aos pacientes, assim como a maioria das instalações médicas que permanecem em funcionamento no enclave palestino.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 pessoas mortas e quase 250 sequestradas, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 56.600 palestinos mortos, conforme relatado pelas autoridades do enclave, controlado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), embora se tema que o número seja maior.
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