Publicado 22/10/2025 13:25

O Hamas rejeita o projeto de lei "colonial" e "ilegal" do parlamento israelense para a anexação da Cisjordânia

NABLUS, 20 de outubro de 2025 -- Soldados israelenses são vistos durante um ataque militar na cidade de Nablus, na Cisjordânia, em 19 de outubro de 2025. Um homem palestino foi morto pelo exército israelense em Nablus, informou o Ministério da Saúde pales
Europa Press/Contacto/Nidal Eshtayeh

A Jordânia rejeita o texto legislativo e lembra que Israel "não tem soberania sobre o território palestino ocupado".

MADRID, 22 out. (EUROPA PRESS) -

O Hamas denunciou nesta quarta-feira que a nova tentativa "ilegal" de Israel de assumir o controle da Cisjordânia, depois que o parlamento aprovou em leitura preliminar um projeto de lei para anexar o território palestino, reflete a "cara feia da ocupação colonial".

"A ocupação insiste em continuar suas tentativas de 'legitimar' os assentamentos e impor a 'soberania' sionista sobre os territórios palestinos ocupados, em flagrante violação das leis e resoluções internacionais", denunciou o grupo islâmico em um comunicado divulgado pelo jornal Filastin.

A milícia enfatizou que essas "tentativas frenéticas" de Israel de se apoderar da terra são ilegais e "não mudarão o fato de que a Cisjordânia é território palestino de acordo com a história, o direito internacional e o Tribunal Internacional de Justiça".

O Hamas pediu às Nações Unidas, à Liga Árabe e a outros fóruns internacionais que se oponham a essa nova manobra israelense, que trabalhem para impedir sua implementação e que exijam que os líderes israelenses sejam levados à justiça por "seus crimes contra o povo palestino".

ALEGAÇÕES DA JORDÂNIA

O governo jordaniano expressou sua posição nesse sentido, enfatizando que Israel "não tem soberania sobre o território palestino ocupado" e que esse texto "flagrantemente" prejudica o direito internacional, as resoluções da ONU e a solução de dois Estados, entre outras questões.

"Todas as ações israelenses na Cisjordânia ocupada e suas violações dos locais sagrados islâmicos e cristãos na Jerusalém ocupada são ilegítimas e ilegais", alertou o Ministério das Relações Exteriores da Jordânia, conclamando a comunidade internacional a forçar Israel a interromper suas "ilegalidades".

A legislação - apresentada pela oposição e sem o apoio do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - passará por mais três leituras nos comitês parlamentares de relações exteriores e de defesa, aguardando a aprovação da Câmara antes de se tornar lei.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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