MADRID 30 out. (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) condenou nesta quarta-feira a "violação de um direito fundamental" dos palestinos presos em Israel, após a decisão do ministro da Defesa israelense, Israel Katz, de proibir as visitas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), de acordo com uma nova lei sobre "combatentes ilegais".
"A decisão do ministro sionista da Guerra, Katz, de impedir que representantes do CICV visitem centenas de prisioneiros palestinos em prisões de ocupação é uma violação de um direito fundamental de nossos prisioneiros", disse o Hamas em um comunicado em seu site.
No texto, o grupo denuncia que essa restrição dos direitos dos palestinos presos "se soma a uma série de violações criminais sistemáticas às quais eles são submetidos, incluindo assassinato, tortura, fome, negligência médica e retenção de informações".
Nesse sentido, o movimento pediu à comunidade internacional e às organizações humanitárias e de direitos humanos que "intervenham para acabar com essas medidas brutais contra os prisioneiros palestinos nas prisões, que constituem uma violação flagrante do direito humanitário internacional e da Terceira Convenção de Genebra" sobre o tratamento de prisioneiros de guerra. "Trabalhem seriamente pela libertação deles e denunciem as práticas brutais da ocupação", ele pediu.
O texto responde ao anúncio do governo israelense, na quarta-feira, de que limitaria a assistência dos trabalhadores do CICV aos palestinos presos sob uma nova lei sobre "combatentes ilegais", com o argumento de que isso prejudicaria a "segurança" do país, sem detalhes até agora sobre o escopo da medida.
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