MADRID 4 jul. (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) disse na quinta-feira que está realizando reuniões com outros grupos palestinos para discutir a proposta de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, antes de tomar uma decisão que poderia significar uma nova trégua para o enclave palestino, sujeito a uma ofensiva israelense após os ataques de 7 de outubro de 2023.
"O movimento está consultando os líderes das forças e facções palestinas sobre a oferta que recebeu dos mediadores", disse ele, referindo-se ao Catar e ao Egito.
O grupo islâmico disse em uma mensagem relatada pelo diário 'Philastin' que tornará sua decisão pública e a transmitirá às autoridades do Catar e do Egito assim que essas consultas forem concluídas, reiterando que seu objetivo é "pôr fim à agressão sionista contra nosso povo e garantir a livre entrada de ajuda".
O Hamas disse na quarta-feira que qualquer acordo também deve garantir "a materialização da retirada (das tropas israelenses)" da Faixa de Gaza. "Estamos agindo com um alto senso de responsabilidade e realizando consultas nacionais para discutir a proposta", disse ele.
O presidente dos EUA, Donald Trump, havia anunciado pouco antes que o governo israelense havia concordado com os termos de um cessar-fogo de 60 dias no enclave palestino, após o qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que as autoridades podem conseguir a libertação dos reféns restantes em Gaza sem desistir do objetivo de "eliminar" o Hamas.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 pessoas mortas e quase 250 sequestradas, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 57.000 palestinos mortos, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas no enclave, embora se tema que o número seja maior.
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