MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O porta-voz do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Abu Obeida, informou na terça-feira que a organização palestina perdeu contato com o grupo encarregado da custódia de Edan Alexander, um soldado israelense-americano sequestrado durante os ataques de 7 de outubro de 2023, após um bombardeio de Israel.
"Anunciamos que perdemos contato com o grupo que capturou o soldado Edan Alexander depois que um bombardeio direto atingiu sua localização. Ainda estamos tentando nos comunicar com eles", disse Obeida em uma declaração relatada pelo jornal palestino Filastin, que é simpático ao grupo islâmico.
Na esteira desses acontecimentos, Obeida enfatizou que o Hamas está começando a acreditar que o governo israelense está tentando "deliberadamente" matar os reféns que têm dupla nacionalidade para deixar de lado as pressões externas e "continuar sua guerra de extermínio" na Faixa de Gaza.
Essa é a primeira vez que o Hamas fala abertamente sobre suas preocupações com o paradeiro e o estado de saúde de uma das 240 pessoas sequestradas durante os ataques de 7 de outubro de 2023, que também mataram quase 1.200 pessoas e provocaram a resposta israelense que levou à guerra atual.
Alexander é um soldado de 21 anos com dupla cidadania, israelense e americana. Membros do atual governo de Donald Trump reconheceram que a libertação desse refém seria interpretada como um gesto de boa vontade por parte da Casa Branca, embora o refém permaneça sob custódia do Hamas.
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