O grupo reitera que o objetivo também é conseguir a retirada das tropas israelenses e a entrega de ajuda à população da Faixa.
MADRID, 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) disse na quarta-feira que está agindo com "um alto senso de responsabilidade" para tentar alcançar "o fim da agressão" do exército israelense contra a Faixa de Gaza, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o governo israelense aceitou os termos de um cessar-fogo de 60 dias no enclave palestino.
"Estamos agindo com um alto senso de responsabilidade e realizando consultas nacionais para discutir as propostas que recebemos de nossos irmãos mediadores com o objetivo de chegar a um acordo que garanta o fim da agressão, a materialização da retirada (das tropas israelenses) e a entrega urgente de ajuda ao nosso povo na Faixa de Gaza", disse ele.
Ele enfatizou que "os mediadores estão fazendo esforços intensos para reduzir as diferenças entre as partes, chegar a um acordo-quadro e iniciar uma rodada de negociações sérias" para pôr fim ao conflito, de acordo com o jornal palestino Filastin.
Trump enfatizou nas últimas horas que Israel aceitou "as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias", antes de revelar que seriam o Catar e o Egito, "que trabalharam arduamente para ajudar a trazer a paz", que "entregarão essa proposta final" ao grupo islâmico, ao qual ele pediu que aceitasse a proposta "para o bem do Oriente Médio". Ele advertiu que, caso contrário, "a situação não vai melhorar, só vai piorar".
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 57.000 palestinos mortos, conforme denunciaram as autoridades do enclave palestino, controlado pelo Hamas, embora se tema que o número possa ser maior.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático