MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
O porta-voz do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Basem Naim, descartou nesta terça-feira o diálogo com as autoridades israelenses diante da contínua "guerra de extermínio e fome" desencadeada contra a população da Faixa de Gaza, para a qual assegurou que é "um disparate" tentar falar sobre a libertação dos reféns mantidos no enclave palestino.
Naim disse que qualquer negociação para um cessar-fogo "não faz sentido neste momento", dada a política israelense imposta a Gaza, e pediu à comunidade internacional que exerça maior pressão sobre o governo israelense para "acabar com a fome".
Nesse sentido, ele enfatizou a importância de pressionar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, especialmente por meio das instituições das Nações Unidas. Ele foi citado pelo jornal pró-Hamas Filastin como tendo dito que "medidas urgentes devem ser tomadas para fornecer ajuda a Gaza à medida que a fome avança".
Suas observações foram feitas depois que o gabinete de segurança israelense aprovou, na segunda-feira, a expansão das atividades armadas no enclave sob a premissa de "conquistar Gaza e manter os territórios".
O plano, que prevê a expansão das operações militares israelenses e foi apresentado pelo chefe da IDF, Eyal Zamir, exige o deslocamento da população de Gaza para o sul e medidas para impedir que o Hamas possa controlar a ajuda.
Israel rompeu unilateralmente o cessar-fogo com o Hamas em meados de março, resultando na reativação da ofensiva e em um bloqueio humanitário amplamente condenado por organizações internacionais.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático