O grupo pede a "manutenção da pressão global até que a agressão termine e o cerco seja levantado" na Faixa de Gaza.
MADRID, 26 mar. (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) convocou três dias de "raiva global" entre sexta-feira e domingo para protestar contra os "crimes sionistas" nos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo a reativação de Israel de sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.
"Que sexta-feira, sábado e domingo sejam dias de raiva e mobilização global em apoio a Gaza, Jerusalém e à Mesquita de Al Aqsa e em rejeição aos crimes sionistas", disse o grupo em um comunicado, de acordo com o jornal palestino Filastin.
O grupo conclamou os palestinos e os "povos livres do mundo" a "aumentar as atividades, marchas, protestos e cercos às embaixadas israelenses" para "apoiar Gaza, expor os crimes da ocupação e manter a pressão global até que a agressão termine e o cerco seja levantado".
Em 18 de março, o governo israelense ordenou que o exército "reprimisse" o Hamas depois de acusar o grupo de "rejeitar todas as ofertas" dos mediadores e de supostos preparativos para lançar ataques, embora o grupo tenha negado que estivesse planejando ataques e até mesmo afirmado que havia aceitado o plano apresentado por Washington.
O Hamas tem insistido em manter os termos originais do acordo, que deveria ter entrado em sua segunda fase semanas atrás, incluindo a retirada dos militares israelenses de Gaza e um cessar-fogo definitivo em troca da libertação dos reféns restantes ainda vivos, mas Israel voltou atrás e insistiu na necessidade de acabar com o grupo, recusando-se a iniciar contatos para essa segunda fase.
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