MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
Mahmoud Mardawi, um alto funcionário do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), destacou na quinta-feira como "um passo importante" as palavras ditas no dia anterior pelo presidente francês, Emmanuel Macron, sobre um possível reconhecimento do Estado palestino entre agora e junho.
"A decisão da França de reconhecer o Estado palestino é um passo importante e, se implementada, representa uma mudança positiva na postura internacional em relação aos legítimos direitos nacionais palestinos", disse ele em uma mensagem divulgada pelo diário 'Philastin', ligado ao grupo.
Ele destacou as declarações do líder francês, levando em conta o peso e a "influência política" da França, aludindo ao seu assento permanente no Conselho de Segurança, que, segundo ele, "tem a capacidade de influenciar o caminho em direção a soluções justas e de pressionar pelo fim da ocupação".
Por sua vez, a Autoridade Palestina saudou a "posição avançada" de Macron, descrevendo-a como "um passo importante na direção certa para preservar a solução de dois Estados e estabelecer uma paz duradoura, em total respeito ao direito internacional e às resoluções de legitimidade internacional".
Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores aproveitou a oportunidade para "conclamar os Estados que ainda não reconheceram o Estado da Palestina, em particular os países europeus, a tomar uma iniciativa nesse sentido" e pediu seu apoio "para obter o status de membro pleno das Nações Unidas".
Ele também convidou "todos" os países a participarem da conferência internacional sobre a Palestina a ser realizada em junho em Nova York, que será co-presidida pela França e pela Arábia Saudita.
Essas declarações foram feitas depois que o chefe do Eliseu afirmou, na quarta-feira, que está estudando a possibilidade de reconhecer o Estado palestino no âmbito da cúpula mencionada acima, onde "poderíamos finalizar esse processo de reconhecimento recíproco".
Nesse sentido, Macron assegurou que "não o faria por uma questão de unidade ou para agradar esta ou aquela pessoa", mas porque acredita que "seria a coisa certa a fazer" e porque busca "participar de uma dinâmica coletiva". "Temos que avançar em direção ao reconhecimento e, nos próximos meses, faremos isso", disse ele.
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