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O grupo pede que a Bolívia "não participe do branqueamento da ocupação e do criminoso de guerra Netanyahu".
MADRID, 11 dez. (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) condenou "firmemente" nesta quinta-feira a restauração dos laços diplomáticos entre Bolívia e Israel, interrompidos pelo governo de Luis Arce há pouco mais de dois anos pela ofensiva lançada contra a Faixa de Gaza em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023.
"Condenamos veementemente a decisão do governo boliviano de restaurar as relações diplomáticas com a entidade sionista criminosa e a reversão da medida honrosa tomada pelo governo boliviano anterior de cortar relações com a ocupação diante do genocídio cometido contra o povo palestino na Faixa de Gaza", disse ele.
Ele conclamou as autoridades do país sul-americano a "não participarem do branqueamento da ocupação e do criminoso de guerra (Benjamin) Netanyahu" e a "manterem sua posição histórica de apoio à causa justa do povo palestino e sua luta legítima pela libertação e independência".
"Renovamos nosso apelo a todos os países e organizações para que continuem a isolar a entidade sionista e a responsabilizem por seus crimes contra nosso povo e suas graves violações do direito internacional e dos valores humanos", disse o grupo islâmico, de acordo com o jornal palestino Filastin.
A retomada dos laços entre Bolívia e Israel foi firmada na terça-feira em um acordo de cooperação assinado nos Estados Unidos pelo ministro israelense das Relações Exteriores, Gideon Saar, e seu colega boliviano, Fernando Aramayo, que já haviam antecipado esse passo após a vitória de Rodrigo Paz nas eleições presidenciais realizadas em outubro no país latino-americano.
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