MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) acusou nesta quinta-feira as autoridades israelenses de tentarem "impor a judaização completa" de Jerusalém, depois que o exército israelense invadiu algumas das escolas da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) em Jerusalém Oriental nesta manhã, forçando a agência a evacuar seus mais de 800 alunos.
"Essa medida criminosa é parte da guerra abrangente travada pela ocupação contra a existência e a identidade palestinas, especialmente na Jerusalém ocupada, como parte de seus esforços frenéticos para impor a judaização completa da cidade", disse o grupo em um comunicado divulgado pelo jornal 'Philastin', que é ligado ao grupo.
O Hamas condenou as operações como "uma violação flagrante das convenções e leis internacionais, e um ataque direto ao sistema da ONU e suas instituições" e pediu a "todos" os órgãos da ONU e relacionados à ONU que tomem "medidas urgentes e eficazes para interromper essas violações criminosas, pressionar pela reabertura das escolas e garantir o retorno de mais de 800 crianças palestinas à escola".
O exército israelense pediu aos alunos e professores de três escolas da UNRWA no campo de Suafat, em Jerusalém Oriental, que deixassem as instalações imediatamente para forçar seu fechamento, já que a ordem de fechar todas as seis escolas entra em vigor. A agência também informou que um dos membros de sua equipe foi preso durante a operação.
No mês passado, o governo israelense proibiu o acesso aos prédios a partir de quinta-feira, incluindo diretores, professores, faxineiros e pais. A medida vem na esteira da aprovação pelo parlamento israelense de uma lei que proíbe as atividades da agência da ONU. A UNRWA considera essas medidas "ilegais" e reafirma que as escolas da ONU "estão protegidas pela imunidade concedida a elas" pelo apoio da ONU.
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