Publicado 09/12/2025 14:59

Guterres condena o encaminhamento de funcionários da ONU para um tribunal "especial" Houthi no Iêmen

BELÉM, 21 de novembro de 2025 -- O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fala em uma coletiva de imprensa durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, Brasil, em 20 de novembro de 2025. Na quinta-
Europa Press/Contacto/Lucio Tavora

MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -

O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou nesta terça-feira que os rebeldes houthis iemenitas encaminharam o pessoal das Nações Unidas a um tribunal "especial", depois que as autoridades insurgentes do Iêmen detiveram quase 60 deles sob a acusação de espionagem para ajudar Israel em seus ataques a altos funcionários.

"Pedimos às autoridades 'de fato' que rescindam o encaminhamento e trabalhem de boa fé para a libertação imediata de todos os funcionários detidos da ONU, ONGs e comunidade diplomática", disse o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric, em um comunicado.

O chefe da ONU expressou sua "profunda preocupação com a contínua detenção arbitrária de 59 membros da equipe da ONU" e denunciou que eles foram mantidos incomunicáveis, alguns por anos, sem o devido processo, em violação ao direito internacional.

A esse respeito, lembrou que o pessoal da ONU, inclusive os cidadãos iemenitas, gozam de imunidade de acusação em relação a todos os atos praticados por eles no exercício de suas funções oficiais. Por fim, ele reiterou que eles continuam "comprometidos em apoiar o povo do Iêmen e em fornecer assistência humanitária com princípios".

O Iêmen está em caos há mais de uma década, período durante o qual os rebeldes consolidaram seu poder e expandiram seu raio de ameaça. Os Houthis, aliados do Irã, intensificaram seus ataques a Israel nos últimos dois anos em retaliação à ofensiva militar na Faixa de Gaza.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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