A interrupção, que a Ucrânia atribui às forças russas, durou três horas e meia.
MADRID, 5 jul. (EUROPA PRESS) -
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou neste sábado os ataques atribuídos à Rússia, que na sexta-feira causaram a desconexão da usina nuclear de Zaporiyia, a maior da Europa, da rede elétrica externa.
"O secretário-geral condena veementemente a última série de ataques de drones e mísseis em grande escala pela Federação Russa, supostamente os maiores nos três anos de guerra", disse o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.
"Esses ataques levaram à interrupção do fornecimento de energia à Usina Nuclear de Zaporiyia, destacando mais uma vez o risco à segurança nuclear", acrescentou.
Guterres disse estar "alarmado" com essa "escalada perigosa" e com o "número crescente de vítimas civis". "Os ataques a civis e à infraestrutura civil são proibidos pelo direito internacional e devem cessar imediatamente", disse ele.
Portanto, ele pede um cessar-fogo "total, imediato e incondicional" como primeiro passo para "uma paz justa, abrangente e sustentável", de acordo com a Carta da ONU, o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU.
Isso eleva para nove o número de desconexões registradas desde o início da invasão em fevereiro de 2022. A usina, que é controlada pelas forças russas, também confirmou a desconexão e o reinício subsequente, bem como a abertura de uma investigação para esclarecer as causas. As autoridades disseram no Telegram que não foram detectados níveis anormais de radiação e que os trabalhadores estão bem.
O ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, atribuiu a interrupção da energia a um ataque das Forças Armadas russas. "Este é outro ato de terrorismo nuclear dos russos", disse ele em uma mensagem publicada em seu perfil no Facebook.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático