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MADRID 27 dez. (EUROPA PRESS) -
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou "inequivocamente" o "mortífero ataque terrorista" perpetrado nesta sexta-feira pelo grupo extremista sunita Ansar al Sunna contra uma mesquita localizada em um bairro de maioria alauíta na cidade síria de Homs (oeste), que deixou pelo menos oito mortos e quase 20 feridos, segundo o último relatório das autoridades.
"O Secretário-Geral reitera que os ataques contra civis e locais de culto são inaceitáveis. Ele enfatiza que os responsáveis devem ser identificados e levados à justiça", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em uma coletiva de imprensa.
Dujarric também transmitiu as condolências do Secretário às famílias dos mortos e disse que Guterres "tomou nota de que as autoridades sírias condenaram o ataque e reafirmaram o compromisso do Estado de combater o terrorismo e responsabilizar os autores".
A declaração foi feita horas depois que o Ansar al-Sunna reivindicou a responsabilidade pelo ataque, depois de avisar em junho - após um ataque a uma igreja na capital, Damasco - que seus ataques "continuarão a aumentar e terão como alvo todos os infiéis e apóstatas".
O ataque foi condenado pelo Ministério das Relações Exteriores da Síria, que disse que "esse ato criminoso covarde constitui um ataque flagrante aos valores humanos e morais". "Ele ocorre no contexto de repetidas tentativas desesperadas de desestabilizar a segurança e a estabilidade e semear o caos entre o povo sírio", afirmou.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde da Síria, oito pessoas morreram e 18 ficaram feridas na explosão, que ocorreu na mesquita Imam Ali ibn Abitalib, no bairro de Ouadi al-Dahab, segundo a agência de notícias estatal síria SANA.
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