Publicado 21/11/2025 08:00

A Guarda Costeira mantém a suástica como "símbolo de ódio" após classificá-la temporariamente como "divisiva

Archivo - Arquivo - 26 de setembro de 2024: VÍDEO DISPONÍVEL: ENTRE EM CONTATO COM INFO@COVERMG.COM PARA RECEBER**... Esta incrível filmagem mostra uma equipe de helicóptero da Estação Aérea de Clearwater da Guarda Costeira resgatando um homem e um cachor
Europa Press/Contacto/Cover Images - Arquivo

MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -

A Guarda Costeira dos Estados Unidos ratificou nesta sexta-feira que a suástica nazista e a forca são símbolos de ódio, após a publicação de um novo manual de conduta no qual ambas as imagens foram qualificadas como "potencialmente divisivas".

O documento é um texto de 38 páginas intitulado "Prevenção de assédio, resposta e responsabilidade", datado deste mês, e está publicado no site do Comando da Guarda Costeira dos EUA.

A análise inicial do memorando pelo Washington Post destaca duas mudanças importantes no uso de símbolos anteriormente considerados intoleráveis pelo código de conduta da Guarda Costeira.

Primeiro, no capítulo 11, o documento passa a descrever suásticas e o laço (que no país é inevitavelmente associado aos linchamentos de negros no Sul, de meados do século XIX até o final da Segunda Guerra Mundial) como "símbolos e bandeiras potencialmente divisivos" que não devem ser exibidos em público. Para se ter uma ideia mais clara da nuance: o guia de conduta proíbe estritamente a bandeira confederada que identificava os estados secessionistas do Sul durante a Guerra Civil dos EUA, e um manual anterior datado de 2019 descreve tanto a suástica quanto o laço como "símbolos amplamente identificados de ódio e opressão".

Em segundo lugar, o documento anuncia, em sua segunda página, que a expressão "incidente de ódio" não fará mais parte da política da instituição, que faz parte do Departamento de Defesa dos EUA, cujo secretário, Pete Hegseth, há meses vem travando uma cruzada contra expressões desse tipo que pertencem, segundo ele, a uma ideologia ultraliberal que não tem lugar no funcionamento das Forças Armadas.

Horas depois das primeiras informações sobre essa nova política, o comandante da Guarda Costeira dos EUA, almirante Kevin Lunday, declarou "categoricamente falso" que a suástica e a forca não serão mais classificadas como símbolos de ódio.

Como demonstração, ele publicou um novo anexo (também acessível no site da Defesa), no qual afirma que "o laço, a suástica e qualquer símbolo ou bandeira apropriada ou adotada por grupos que promovem o ódio como representação de supremacia, intolerância racial ou religiosa, antissemitismo ou qualquer outro preconceito inadequado", serão considerados como tal.

Lunday insistiu que a publicação do novo memorando não representa uma "atualização" de suas políticas, mas sim um esforço para "combater qualquer informação enganosa e enfatizar que "a Guarda Costeira proíbe tais símbolos".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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