Publicado 10/06/2025 10:26

Greta Thunberg, após ser deportada: "Eles cometeram um ato ilegal ao nos sequestrar em águas internacionais".

Archivo - 06 de dezembro de 2024, Baden-Wuerttemberg, Mannheim: a ativista ambiental sueca Greta Thunberg participa de uma manifestação pró-palestina realizada na praça do mercado. Foto: Uwe Anspach/dpa
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MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -

A ativista sueca Greta Thunberg, que foi deportada na terça-feira após o embarque da Flotilha da Liberdade em águas internacionais com destino a Gaza, acusou o governo israelense de sequestrar a tripulação do 'Madleen'.

"Eles cometeram um ato ilegal ao nos sequestrar em águas internacionais contra a nossa vontade, levando-nos para Israel, mantendo-nos no navio e não nos deixando sair, mas essa não é a verdadeira história aqui: a verdadeira história é que há um genocídio acontecendo em Gaza", disse ela aos repórteres ao chegar em Paris.

Thunberg também enfatizou, pouco depois de chegar ao Aeroporto Charles de Gaulle, que sua própria experiência de deportação "não é nada comparada ao que os palestinos estão sofrendo" e pediu a libertação "imediata" do restante da tripulação que ainda está em Israel.

O ativista também disse que o reconhecimento do estado da Palestina, embora "bem-vindo", é "o mínimo necessário". "Precisamos de muito mais do que isso. Quando há um risco de genocídio, temos o dever de impedir que ele aconteça", disse ela, e pediu um cessar-fogo no enclave.

A Freedom Flotilla, que defende a importância da lei internacional por meio da desobediência civil e da ação não violenta, fez várias tentativas de entregar suprimentos à população de Gaza desde que Israel impôs um bloqueio marítimo ao enclave em 2007. Até o momento, a ofensiva israelense deixou cerca de 54.900 pessoas mortas, de acordo com as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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