MADRID 30 out. (EUROPA PRESS) -
O governo de Donald Trump anunciou na quinta-feira que limitará o número de refugiados admitidos nos Estados Unidos a 7.500, fazendo assim um corte drástico em relação ao limite do mandato de seu antecessor, Joe Biden, que foi fixado em 125.000, e indicou que dará prioridade aos sul-africanos brancos.
"A admissão de até 7.500 refugiados nos Estados Unidos durante o ano fiscal de 2026 é justificada por motivos humanitários ou de interesse nacional. As vagas admitidas serão alocadas principalmente para sul-africanos afrikaners (minoritários) e outras vítimas de discriminação ilegal ou injusta em seus respectivos países de origem", diz um aviso do Federal Register.
A medida ocorre meses depois que Trump assinou uma ordem executiva suspendendo o Programa de Admissão de Refugiados dos EUA, argumentando que isso permitiria que as autoridades priorizassem a segurança nacional.
Em maio, Trump criticou o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa no Salão Oval pela "perseguição" e "genocídio" a que a minoria Afrikaner está supostamente sendo submetida. Na tensa reunião, Ramaphosa lembrou ao seu anfitrião que vários membros de sua delegação, incluindo um ministro, são afrikaners.
Durante o regime racista do "apartheid" (1948-1991), os sul-africanos negros foram despojados à força de suas terras, que foram entregues à minoria branca que, três décadas depois, ainda possui mais de 90% das terras, apesar de representar 20% da população.
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