Publicado 11/12/2025 07:46

O governo Trump declara que grande parte da fronteira entre a Califórnia e o México é uma "zona militarizada".

Archivo - Arquivo - Fronteira EUA-México
Cheney Orr/ZUMA Wire/dpa - Arquivo

MADRID 11 dez. (EUROPA PRESS) -

A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou uma grande parte da fronteira sul entre o estado da Califórnia e o México como uma "zona militarizada", uma medida que facilitará a ação do exército nessa área e permitirá que os militares detenham migrantes no âmbito da emergência nacional decretada em janeiro.

O Departamento do Interior indicou que isso "transferirá a jurisdição" de uma grande parte da fronteira da Califórnia com o México para as Forças Armadas, para que elas possam desempenhar um "papel histórico nessas terras e salvaguardar a soberania nacional".

Ele também descreveu essa área como uma "zona de alto tráfego" em termos de travessias de migrantes "ilegais", apesar de a Guarda de Fronteira ter indicado que houve uma queda nas tentativas de atravessar essa área, atingindo mínimos históricos desde a década de 1960, de acordo com informações coletadas pela rede de televisão CBS.

A medida coloca essa zona de fronteira sob a supervisão das bases militares estabelecidas nas proximidades, o que favorece a detenção e a possível deportação daqueles que entram ilegalmente nos EUA.

Essa estratégia militar foi implementada em abril passado em outras áreas da fronteira - especialmente no Novo México - e, posteriormente, foi estendida aos estados do Texas e do Arizona.

Estima-se que 7.000 soldados serão enviados ao longo da fronteira, onde também contarão com o apoio de helicópteros e outras aeronaves, além de equipamentos de vigilância e drones. Os detidos podem ser acusados e até condenados.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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