Publicado 08/11/2025 10:45

O governo palestino acolhe o mandado de prisão da Procuradoria de Istambul para Netanyahu e Ben Gvir

Archivo - Arquivo - 5 de outubro de 2025, Istambul, Istambul, Turquia: Ativistas se reuniram para uma marcha pró-Palestina organizada pelo Comitê de Ação da Palestina, caminhando do Centro Cultural Ataturk até Dolmabahce. Realizada como parte de uma convo
Europa Press/Contacto/Abdullah Tepeli - Arquivo

MADRID 8 nov. (EUROPA PRESS) -

O governo palestino aplaudiu no sábado o mandado de prisão emitido no dia anterior pelo Ministério Público de Istambul contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, seu ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e mais de trinta oficiais de alto escalão do exército e do governo israelense pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza.

Em uma declaração emitida no sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina "considera essa corajosa medida legal uma vitória para os princípios da justiça e um sinal da vontade de líderes e povos livres que rejeitam a política de impunidade que alguns países concederam a Israel".

Além disso, para a Autoridade Palestina, a ordem da Promotoria de Istambul "constitui uma reafirmação da jurisdição universal sobre crimes de guerra e crimes contra a humanidade".

A ordem envia a "mensagem clara" de que "aqueles que cometerem crimes contra o povo palestino não escaparão da justiça, independentemente de sua posição".

Logo após tomar conhecimento da ordem, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, rejeitou "com firmeza e desprezo a última manobra de propaganda do tirano", referindo-se ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan, de acordo com uma mensagem publicada em seu perfil na rede social X.

Saar lembrou que essa promotoria foi responsável por "orquestrar" a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, "simplesmente por se atrever a competir" com o líder do país. "Na Turquia de Erdogan, o judiciário há muito tempo se tornou uma ferramenta para silenciar rivais políticos e prender jornalistas, juízes e prefeitos", criticou.

Por sua vez, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) aplaudiu a emissão de mandados de prisão contra "o chefe do governo de ocupação, o criminoso de guerra Netanyahu", bem como vários membros de seu gabinete.

"Essa ação louvável reafirma a posição do povo turco, comprometido com os valores da justiça e da humanidade, e com a irmandade que o une ao nosso povo oprimido, que sofreu e continua sofrendo a mais atroz guerra de extermínio da história moderna nas mãos dos criminosos de guerra que lideram a ocupação fascista", de acordo com uma declaração divulgada pelo jornal 'Philastin', afiliado ao Hamas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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