Publicado 08/06/2025 07:45

Governo e oposição da Venezuela condenam ataque ao pré-candidato colombiano Miguel Uribe

BOGOTÁ, 8 de junho de 2025 -- Membros da unidade judicial da polícia inspecionam o local onde o candidato presidencial colombiano Miguel Uribe Turbay foi atacado, em Bogotá, Colômbia, em 7 de junho de 2025. O senador colombiano Miguel Uribe Turbay, que es
Europa Press/Contacto/Andres Moreno

MADRID 8 jun. (EUROPA PRESS) -

Tanto o governo venezuelano quanto a oposição expressaram seu repúdio ao atentado" perpetrado contra o pré-candidato conservador à presidência da Colômbia, Miguel Uribe, que foi baleado em um comício eleitoral no sábado.

"O governo venezuelano condena veementemente o atentado contra o senador colombiano Miguel Uribe Turbay, ocorrido em 7 de junho em Bogotá. Rejeitamos qualquer ato de violência que busque afetar a estabilidade política e social da Colômbia", disse o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em um comunicado.

Ele também pede uma "investigação completa e transparente" por parte das autoridades colombianas e expressa sua solidariedade com o senador ferido, sua família e o povo colombiano.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, também condenou o "ataque criminoso" contra Uribe. "Condenamos com toda a nossa força o ataque criminoso contra Miguel Uribe hoje em Bogotá. Nós, venezuelanos, enviamos nossa força e unimos nossas orações por sua vida e sua plena recuperação", disse Machado em sua conta na rede social X.

"Acompanhamos María Claudia, seus filhos e o povo da Colômbia nesta hora sombria. Que Deus proteja Miguel e nosso povo", concluiu.

O ex-candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo González também se juntou à condenação. "Quero expressar minha absoluta rejeição ao ataque político contra Miguel Uribe. Quando a violência entra na política, a própria possibilidade de construir um futuro baseado nas diferenças é minada", argumentou.

González lembrou o "preço muito alto" que a Colômbia "pagou" por "defender o direito à dissidência". "Atacar uma voz é tentar encerrar o debate, negar a pluralidade, semear o medo onde deveria haver ideias", disse ele.

"Nossa solidariedade a Miguel Uribe, sua família e aos cidadãos colombianos que não se conformam com a intimidação como linguagem política. A democracia não sobrevive onde o medo decide quem pode falar", enfatizou.

Uribe foi submetido a três horas de cirurgia, mas permanece em estado crítico após o ataque a tiros que sofreu durante um comício em Fontibon, uma cidade no distrito capital de Bogotá.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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