MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo negou que haja um "colapso" no aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas devido à chegada descontrolada de menores migrantes desacompanhados, lembrando a esse respeito que os vistos são exigidos sempre que se detecta um "abuso de trânsito" de cidadãos de países terceiros.
As últimas nacionalidades afetadas para as quais foi introduzida a exigência de um Visto de Trânsito Aeroportuário (VTA) são Rússia, Chade, Sudão, Egito, Quênia, Mauritânia, República Centro-Africana e Senegal, de acordo com o governo em uma resposta parlamentar na qual acrescentam que "em breve" também será solicitado para os cidadãos do Vietnã.
"A adoção dessa medida erradica o problema, tanto de adultos quanto de menores estrangeiros desacompanhados, nos aeroportos e em outras fronteiras externas espanholas", especifica o governo em sua resposta datada de 5 de novembro.
O governo se refere ao trabalho das Forças e do Corpo de Segurança do Estado para gerenciar a chegada irregular de imigrantes e, em resposta à Vox, especifica que "todos" os menores estrangeiros desacompanhados - 16.041 em 31 de dezembro de 2024 - estão sob os cuidados das Administrações Públicas.
O Executivo respondeu dessa forma à Vox, que se referiu a uma reclamação da promotora sênior da Comunidade de Madri, Almudena Lastra, na qual ela aludiu ao "verdadeiro colapso do sistema causado em 2024 pela chegada descontrolada e muito numerosa de menores migrantes desacompanhados no aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas".
De acordo com a pergunta da Vox, 57% dos 1.937 menores migrantes desacompanhados - em comparação com 399 em 2023 - registrados na Comunidade de Madri teriam chegado por Barajas, apontando para voos de Casablanca e do Egito.
NAVIO DA GUARDA CIVIL "DUQUE DE AHUMADA
O partido liderado por Santiago Abascal também escreveu sobre as operações internacionais nas quais se espera que o novo navio oceânico "Duque de Ahumada" da Guardia Civil participe, bem como seu "uso para a transferência de imigrantes ilegais para a Espanha".
"Como acontece com qualquer embarcação, e especialmente com os navios do Estado, em algum momento ela poderá participar de operações de resgate e salvamento marítimo", respondeu o governo.
Na resposta, acrescentou que a Direção Geral da Guarda Civil ofereceu o navio oceânico multiuso (BOM) 'Duque de Ahumada' à Agência Frontex para sua participação na Operação Itália 25, "uma vez que os objetivos do navio incluem a prevenção do crime transfronteiriço, a segurança marítima e a luta contra a migração irregular e o tráfico de pessoas".
Nesse sentido, ele lembrou que a embarcação se juntará ao Grupo Marítimo do Estreito, com base na Zona Franca de Cádiz, onde realizará missões de vigilância marítima em águas soberanas espanholas ao redor da Península Ibérica, e também atenderá aos compromissos adquiridos nas águas soberanas de outros países da União Europeia.
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