MADRID 14 jun. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste sábado uma investigação em nível nacional sobre as redes de abuso sexual infantil, após o escândalo causado pela revelação da rede de pedofilia de Huddersfield e a passividade das autoridades.
A decisão já era esperada, pois a auditoria encomendada pelo governo, liderada pela Baronesa Casey, sobre a escala das redes de abuso sexual de crianças em todo o país concluiu que uma investigação nacional era necessária, ao contrário da opinião anterior do próprio Starmer. A auditoria será tornada pública nos próximos dias.
"A posição de Casey quando iniciou a auditoria era de que não havia necessidade real de uma investigação nacional sobre o que estava acontecendo. Ele estudou o material e chegou à conclusão de que deveria haver uma investigação nacional", disse Starmer aos repórteres durante sua viagem ao Canadá, onde participará de uma reunião de cúpula do G7.
"Li seu relatório palavra por palavra e aceitarei sua recomendação. É a coisa certa a fazer com base no que vocês escreveram em sua auditoria", argumentou ele.
O documento de quase 200 páginas alega que as meninas "foram institucionalmente ignoradas por medo de racismo" porque os suspeitos, muitos dos quais foram posteriormente condenados, eram de origem estrangeira.
O status da investigação sobre as redes de abuso sexual infantil voltou a ser assunto no início de 2025, após acusações do bilionário Elon Musk contra Keir Starmer e Jess Philips por ignorarem as alegações. Philips disse na época que as acusações de Musk eram "ridículas".
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