Alberto Ortega - Europa Press
MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Inclusão, Seguridade Social e Migração e porta-voz do governo, Elma Saiz, assegurou hoje que o discurso do rei Felipe VI na véspera de Natal foi "elegante e corajoso" por advertir contra o extremismo, que a ministra coloca não apenas no Vox, mas também no Partido Popular.
Foi assim que Elma Saiz se referiu às palavras do rei durante uma entrevista na TVE, relatada pela Europa Press, na qual ele alertou sobre o "tédio" diante da tensão política e da perda de confiança pública nas instituições, bem como as dúvidas sobre o futuro dos mais jovens, alertando que isso alimenta "o extremismo, o radicalismo e o populismo".
Elma Saiz disse que gostou do discurso de Felipe VI por considerá-lo "elegante e corajoso", devido à referência ao perigo do extremismo em termos de como ele pode afetar a convivência. No entanto, a ministra aproveitou o discurso do monarca para atacar o PP, que ela coloca entre esses extremismos por abrir as portas das instituições para a Vox e pelas atitudes de seus líderes, bem como de seu presidente.
A esse respeito, ele lembrou que as eleições acabaram de ser realizadas na Extremadura "onde há aqueles que abrem a porta das instituições precisamente para aqueles que querem miná-las, para aqueles que querem prejudicá-las". "Para mim, o extremismo não é apenas a Vox, o extremismo é também o extremismo do Sr. Feijóo", exclamou.
Ele disse que o Sr. Feijóo havia "mentido" para as vítimas do furacão em Valência. Ele também acusou o prefeito de Badalona, Xavier García Albiol, de extremismo por "deixar as pessoas dormirem na rua" em meados de dezembro por causa de "questões de origem", e a presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso, porque, em sua opinião, "ela está fagocitando a assistência médica pública por meio da assistência médica privada". De acordo com Saiz, a presidente de Madri está mudando o tratamento de pacientes para o de clientes usando "critérios econômicos".
"É por isso que, para mim, o extremismo não é apenas o Vox, mas também o Partido Popular", exclamou o porta-voz do Executivo, que também se referiu ao pedido do rei de "exemplaridade" por parte das autoridades públicas.
O ministro disse a esse respeito que esse pedido é compartilhado porque a corrupção é algo que prejudica a sociedade como um todo e contribui para o "desinteresse" dos cidadãos em relação à política.
Para ela, o exercício do cargo público é um "compromisso diário" com a transparência e o bom desempenho no cargo, e com a "prestação de contas".
E defende que a corrupção ocorre em "casos isolados", mas ressalta que quando ela aparece, já que "ninguém está isento", o importante, segundo a porta-voz, é que "a ação seja tomada com força e rapidez". "Esse é o caminho", reiterou.
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