Publicado 18/09/2025 13:35

O governo brasileiro afirma que a justiça "tem a última palavra" sobre a lei de anistia.

Archivo - 22 de maio de 2025, Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil: Sao paulo (sp), 22/05/2025 ÑÃÃo esporte/caixa/presidente/lula/sp - geraldo alckmin, vice-presidente da república do brasil e ministro do desenvolvimento, indústria, comércio e serviços, participa
Europa Press/Contacto/Leco Viana, Leco Viana

MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, reagiu nesta quinta-feira à decisão da Câmara dos Deputados de tramitar com urgência a lei de anistia para os condenados pelo golpe de Estado de 2022 - incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro -, lembrando que caberá aos tribunais dar a "última palavra".

Alckmin evitou comentar a possível resposta do governo a essa anistia - que alguns setores do partido governista já consideram uma derrota, embora não impedisse a cassação de Bolsonaro -, que deve enfrentar uma revisão no Senado que prevê apenas a redução das penas de prisão.

"É um assunto do legislativo (...), que estabelece as leis, as regras de convivência de uma sociedade, ninguém está acima ou fora da lei", disse o vice-presidente brasileiro em declarações à imprensa, sublinhando que, embora haja uma separação de poderes, a Justiça "tem a última palavra".

Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a tramitação em regime de urgência da lei de anistia por 311 votos a favor e 163 contra, após meses de negociações e intensa pressão da oposição, que finalmente conseguiu convencer o "centrão", bloco formado por forças aparentemente sem orientação ideológica que são movidas por interesses particulares dos quais dependem a esquerda e a direita.

No entanto, ele não tem um texto definido nem uma data de votação fixa, mas pode ser debatido diretamente no plenário sem passar pelas comissões correspondentes. A Suprema Corte já decidiu que uma anistia em seu sentido mais amplo seria inconstitucional.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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