MADRID 1 jul. (EUROPA PRESS) -
O governo admitiu que foi "desolador" e "decepcionante" ver Santos Cerdán, que até algumas semanas atrás era o "número três" do PSOE, ir para a prisão, apesar de estar ciente de que era uma "imagem possível". Além disso, ele defendeu que "não há nenhuma indicação" de que o PSOE esteja envolvido como "pessoa jurídica" no financiamento irregular do partido.
Isso foi afirmado pela porta-voz do ministro, Pilar Alegría, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, na qual ela reiterou a determinação do Executivo de "continuar trabalhando para combater a corrupção", referindo-se ao Comitê Federal que o PSOE realizará neste sábado, no qual está prevista uma reestruturação organizacional do partido.
"Vejam, ver o Sr. Santos Cerdán entrar na prisão ontem é uma imagem tão desoladora quanto decepcionante. E mesmo sabendo que essa imagem foi possível como resultado de alguns eventos absolutamente vergonhosos e terríveis, ainda é uma imagem profundamente decepcionante e dolorosa", explicou o Ministro da Educação.
Alegría também descartou a possibilidade de que o PSOE tenha se financiado irregularmente, afirmando que "não há provas" disso depois que o magistrado do Supremo Tribunal que investiga o 'caso Koldo' apontou a possibilidade de que houvesse "mais pessoas, físicas ou jurídicas" que tivessem lucrado com as supostas adjudicações da trama.
"As contas do Partido Socialista são um verdadeiro reflexo das contas. O Tribunal de Contas determinou que essas contas não têm qualquer mácula e, portanto, estão certificadas. E a partir daí vamos fazer uma segunda auditoria para ter uma terceira verificação. Portanto, não, não há nenhuma indicação que aponte nessa direção", disse ele.
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