MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O governador da província ucraniana de Sumi, Volodimir Artiukh, foi demitido após o bombardeio da capital de mesmo nome neste fim de semana, que a Rússia justificou com a realização de uma reunião do exército, que ele mesmo reconheceu nas últimas horas.
O representante do governo no parlamento, Taras Melnichuk, informou por meio de sua conta no Telegram sobre as últimas decisões tomadas em um conselho de ministros realizado na segunda-feira, que também concordou com a demissão do governador da província de Lugansk, Artem Lisohor.
Artyukh será substituído por Oleg Grigorov, enquanto o cargo deixado por Lisohor será ocupado por Oleksi Jarchenko, disse Melnichuk.
A demissão de Artiuk ocorre poucas horas depois que ele admitiu na rádio estatal ucraniana que houve uma manifestação militar na capital da província no domingo. "Não fui eu quem convocou, fui convidado", disse o então governador, evitando dizer quem organizou o evento. "Isso é outro assunto", concluiu.
Mais tarde, o prefeito da cidade vizinha de Konotop, Artem Semenjin, confirmou que houve uma cerimônia de condecoração do exército que, de acordo com outras fontes, foi vazada, levando ao ataque russo.
Moscou confirmou o lançamento de dois mísseis que supostamente tinham como alvo uma reunião do exército. Pelo menos 34 pessoas foram mortas e cem ficaram feridas, embora a Ucrânia não tenha mencionado a presença de seus militares entre as vítimas do ataque.
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