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LOGROÑO 2 nov. (EUROPA PRESS) -
A gerente da área de Emprego e UNIRAlumni, Marta Carrión, garantiu que as mudanças nos modelos de recrutamento de pessoal significam que "chegar a uma entrevista pessoal é um grande avanço no processo".
Em entrevista à Europa Press, ela lembrou que "há algum tempo as empresas vêm utilizando as redes sociais para se aproximar do público, tanto de clientes quanto de potenciais talentos e potenciais equipes, mas mais do ponto de vista do 'employer branding', para se darem a conhecer como uma marca em expansão, os benefícios que têm, seus valores, e não tanto no recrutamento direto de talentos".
De fato, "talvez tenha sido há um ano ou mais que vimos uma proliferação de campanhas puras e simples de recrutamento de talentos", mas as empresas "vêm se posicionando como marcas empregadoras nas redes sociais há anos, porque, no final das contas, elas já são o principal canal de comunicação".
Um estudo da Mambo revela que 30% das vagas na Espanha já são preenchidas por meio de entrevistas nas redes sociais. "Hoje em dia, chegar a uma entrevista pessoal não é mais presencial, porque as entrevistas presenciais já podem ser on-line por meio do Teams, mas digamos que com um ser humano, com alguém da equipe de recursos humanos de carne e osso, isso já é um grande avanço em um processo".
No entanto, Carrión esclareceu que "na Espanha ainda há um tecido empresarial de PMEs e, obviamente, ainda há muitas empresas que têm procedimentos de seleção muito mais tradicionais e a primeira coisa que o entrevista é quase o proprietário da empresa".
Mas agora", continuou ele, "em empresas maiores, há uma série de etapas dentro do processo que estão fechando o funil de recrutamento, de modo que, quando a equipe de recursos humanos precisa entrevistar os candidatos, ela já está entrevistando os candidatos mais adequados, porque eles passaram por um vídeo de currículo, perguntas matadoras, por meio de inteligência artificial".
CUIDAR DAS PUBLICAÇÕES NAS REDES SOCIAIS
Isso também significa que suas redes sociais também são levadas em conta, e é por isso que "eu sempre digo, quando dou palestras sobre marca pessoal ou busca de emprego, que tudo o que você não quiser que sua mãe veja nas redes sociais, não publique". "As pessoas são mais cuidadosas com seus feeds e não tanto com as histórias, que, como conteúdo efêmero, você sai um dia e de repente não percebe que está enviando coisas que talvez não queira que alguém que será seu chefe veja", acrescentou.
O gerente da área de Emprego da UNIR esclareceu que, embora o assunto das redes esteja mudando muito, o currículo "é necessário", mas agora "tem um formato diferente", pois "tem que ser muito compacto, uma página, muito criativo, que possa ser visto, mas tem que ser muito visual".
Como nos encontramos em plataformas de emprego, "os CVs já são seu próprio perfil e, em muitos casos, há CVs em vídeo, nos quais você se grava e conta sobre sua experiência, seu treinamento e o que pode contribuir para uma empresa em um vídeo".
IA APLICADA À BUSCA DE EMPREGO
Sobre a aplicação da IA no recrutamento, ele diz que "há uma democratização das ferramentas, muitas pessoas têm a mesma aparência, o que significa que as empresas estão usando mais sistemas de inteligência artificial para filtrar os currículos que chegam até elas, para que sejam o mais semelhantes possível".
Para Carrión, temos que partir da premissa de que "procurar um emprego é um trabalho árduo", porque "se você quiser conseguir um emprego X na empresa X, terá que trabalhar duro, criar bem seu currículo, ter uma boa presença nas redes e, obviamente, não deixar para trás a inteligência artificial, que já está em toda parte".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático