A Marinha já testou um desses modelos.
MADRID, 10 maio (EUROPA PRESS) -
Helicópteros para uso militar e civil serão emparelhados com drones que se comportam como seus "olhos" em um futuro próximo na Espanha. "Esse futuro está mais próximo do que parece", enfatiza Luis Martín Díaz, Diretor de Clientes e Programas da Airbus Helicopters Espanha, que coloca o horizonte de tempo no final de 2026 ou no início de 2027.
A Airbus Helicopters Spain desenvolveu um sistema de ligação de drones, o Flexrotor, que pesa 25 quilos e tem autonomia de 14 horas, associado a um helicóptero para observar e transmitir imagens para a aeronave em tempo real.
O Flexrotor, que pode ser equipado com vários sistemas, multiplica as informações que podem ser coletadas por um helicóptero, cujos equipamentos e sensores têm um alcance limitado de cerca de quatro ou cinco quilômetros. Especificamente, essa distância é ampliada para 120 quilômetros graças ao drone. Além disso, ele é de asa rotativa e asa fixa, o que lhe permite decolar e aterrissar verticalmente - sem uma pista, ele precisa de sete metros de diâmetro - e planar como um avião.
A principal vantagem do Flexrotor é que ele protege as tripulações. Martin Diaz também lista a tomada de decisões mais rápida, o aumento da eficiência tática, a melhor escolha dos impactos desejados e o aprimoramento das informações.
Além disso, ele pode funcionar com qualquer helicóptero. Dois pilotos da Marinha já o testaram em um H135 da Marinha nas instalações das Forças Aéreas Móveis do Exército (FAMET) em Colmenar Viejo (Madri), mas a Airbus Helicopters pede mais do que apenas o uso militar e o das Forças e Corpos de Segurança do Estado, e enfatiza a natureza dupla do dispositivo.
INCÊNDIOS FLORESTAIS OU DESASTRES NATURAIS
"Vemos um grande potencial na Espanha para incêndios florestais", acrescenta Martín Díaz, que dá um exemplo prático: os helicópteros podem esperar carregados de água para que o drone mostre com precisão os pontos quentes de um incêndio.
O diretor de clientes e programas da Airbus também lista catástrofes em cidades, inundações, desastres naturais, áreas radioativas e resgates em montanhas, entre outros. "Acreditamos que será um produto fantástico para o mundo militar e civil", diz ele.
O sistema já foi implantado e funcionou com sucesso nos Estados Unidos, no Afeganistão e na Nova Zelândia. A Airbus Helicopteros España, que revela que o Ministério da Defesa e o Ministério do Interior estão interessados no drone, prevê que ele poderia entrar em serviço no final de 2026 ou no início de 2027, sem dar mais detalhes. A esse respeito, ele lembra que as Forças Armadas, a Guarda Civil, a Polícia Nacional e o Resgate Marítimo já estão se mobilizando para incorporar drones em suas missões.
Martín Díaz olha para um futuro um pouco mais distante. "No futuro, todos os helicópteros da Airbus serão não tripulados ou 'drones'", ele prevê.
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