MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, assinaram um tratado de cooperação reforçada que inclui uma cláusula de defesa mútua e obriga ambos os países a fornecer assistência militar em caso de agressão armada.
"Compartilhamos com o primeiro-ministro uma convicção clara e forte. Precisamos de uma Europa unida, forte, soberana e competitiva. Nosso trabalho conjunto pode dar uma contribuição decisiva para isso. Temos uma responsabilidade central: paz e segurança em nosso continente", disse Macron em uma coletiva de imprensa com Tusk.
Nesse sentido, o presidente francês explicou que essa responsabilidade começa com o apoio à Ucrânia para alcançar um cessar-fogo e criar as condições para uma paz "sólida e duradoura", com base em "garantias de segurança" para Kiev.
"É uma parceria de defesa verdadeiramente integrada que queremos construir. Ela não substitui a OTAN ou a União Europeia, mas reforça e torna operacional o vínculo que já existe", disse Macron, acrescentando que o tratado abre "uma nova página" na cooperação entre Paris e Varsóvia.
Macron também disse que o documento tornaria possível enfrentar "desafios" que ameaçam os valores europeus que os dois países têm em comum. "Ele estabelece uma cooperação reforçada para combater a interferência estrangeira, ataques cibernéticos ou qualquer coisa que ameace nossas democracias", disse ele.
Por sua vez, Tusk descreveu a assinatura do tratado como um "evento histórico". "Não é coincidência que tenhamos decidido assinar este tratado em 9 de maio, quase 80 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial", disse ele.
O primeiro-ministro polonês disse que o documento inclui "garantias mútuas no campo da defesa, cooperação interindustrial, defesa, tecnologias disruptivas e cooperação no campo nuclear".
O tratado, semelhante aos já assinados pela França com a Alemanha, Itália e Espanha, foi rubricado na prefeitura de Nancy. A assinatura está de acordo com a estratégia de Macron para combater a influência russa no contexto da guerra na Ucrânia.
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