MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O Ministério das Relações Exteriores da França pediu ao governo dos Estados Unidos que "retire" as sanções impostas contra juristas ligados ao Tribunal Penal Internacional (TPI), um dia depois que o governo de Donald Trump acrescentou os nomes de quatro juízas à sua lista negra.
O governo francês expressou sua "solidariedade" com essas juízas, ao mesmo tempo em que "reafirmou seu apoio inabalável" ao TPI como um todo, pois considera que ele desempenha um papel "essencial" no combate à impunidade. Nesse sentido, ele reiterou que continuará colaborando para que o tribunal exerça sua missão "de maneira independente e imparcial".
O Departamento de Estado dos EUA anunciou essas últimas sanções na quinta-feira, tendo como alvo a ugandense Solomi Blungi Bossa, a peruana Luz del Carmen Ibáñez, a beninense Reine Alapini Gansou e a eslovena Beti Holer, por sua responsabilidade nas investigações sobre a atividade dos EUA no Afeganistão ou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
Para o TPI, as punições "constituem uma clara tentativa de minar a independência de uma instituição judicial internacional que opera sob o mandato de 125 Estados Partes em todo o mundo".
Em contrapartida, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu agradeceu publicamente ao governo Trump pelas medidas contra juízes que ele considera "politizados". Netanyahu saudou as sanções como "um passo adiante para os direitos de Israel, dos Estados Unidos e de todas as democracias de poderem se defender contra o terrorismo selvagem".
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