MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -
O governo francês exigiu a "libertação imediata" de Cécile Kohler e Jacques Paris, detidos no Irã e formalmente acusados de suposta espionagem, e advertiu que a revisão das sanções que Teerã está exigindo das potências europeias será sempre "condicional" à resolução do que Paris considera ser um "problema" nas relações bilaterais.
O casal está preso no Irã há mais de três anos, mas até agora nenhuma acusação foi feita contra eles. A família de Kohler e fontes diplomáticas confirmaram à Radio France que eles são acusados de espionagem para a inteligência israelense, conspiração para derrubar o regime e corrupção na terra, uma acusação ambígua que prevê a pena de morte.
O Ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, advertiu a mídia que, se as acusações forem de fato "confirmadas", elas serão "totalmente injustificadas e infundadas", razão pela qual ele pediu novamente a libertação "imediata" e "incondicional" dos dois compatriotas.
Ele insistiu que, para o governo, a libertação de Kohler e Paris continua sendo "uma prioridade absoluta", razão pela qual ele colocou a solução desse caso acima de qualquer outra consideração política, incluindo a solicitação de Teerã para uma revisão das sanções impostas em retaliação ao programa nuclear.
Os dois prisioneiros estão detidos na prisão de Evin, em Teerã, fato que também levou as autoridades francesas a condenar o bombardeio das forças israelenses na entrada da prisão antes da entrada em vigor do cessar-fogo.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático