MADRID 24 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo francês expressou sua "profunda preocupação" com o bombardeio perpetrado no domingo por Israel contra a capital libanesa, Beirute, que resultou em cinco mortes, entre elas a do número dois da milícia xiita Hezbollah e líder de sua ala militar, Haizam Ali Tabatabai, e pediu "contenção" para evitar a eclosão de um novo conflito.
O Ministério das Relações Exteriores da França disse em um comunicado que o ataque representava "um risco de escalada em um contexto já marcado por altas tensões" e enfatizou "a importância de usar o Mecanismo de Monitoramento do Cessar-Fogo para lidar com as ameaças".
"Essa estrutura, reconhecida pelas partes, é indispensável para evitar ações unilaterais e garantir a segurança da população civil, tanto no Líbano quanto em Israel, de acordo com o acordo de cessar-fogo de 27 de novembro de 2024", enfatizou, mostrando seu apoio ao "estrito respeito à soberania e integridade territorial do Líbano".
O chefe do conselho executivo do Hezbollah, Ali Daamush, advertiu no início do dia que Israel "deveria estar preocupado" com a possível resposta do grupo à morte do número dois do grupo no bombardeio israelense, em comentários feitos no funeral de Tabatabai e dos outros mortos no ataque, realizado no início do dia em Beirute.
O bombardeio israelense teve como alvo o bairro de Haret Hreik, no sul da capital, e deixou cinco mortos - incluindo Tabatabai, que estava na lista dos mais procurados dos EUA, incluindo uma recompensa por informações sobre seu paradeiro - e 28 feridos, confirmou o Ministério da Saúde libanês.
Israel lançou dezenas de bombardeios contra o Líbano, apesar do cessar-fogo de novembro de 2024, argumentando que está agindo contra as atividades do Hezbollah e afirmando que não está violando o pacto, embora tanto Beirute quanto o grupo tenham criticado essas ações, que também foram condenadas pela ONU. O cessar-fogo estipulou que tanto Israel quanto o Hezbollah deveriam retirar suas tropas do sul do Líbano, embora o exército israelense tenha mantido cinco postos no território do país vizinho.
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