MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -
As autoridades francesas confirmaram nesta terça-feira que um dos ativistas franceses que estavam a bordo da Flotilha da Liberdade, com destino a Gaza, que foi interceptada pelas forças israelenses em águas internacionais, será expulso de Israel, enquanto os outros cinco terão que comparecer ao tribunal.
"Um de nossos compatriotas decidiu assinar o formulário israelense e aceitou sua deportação sem esperar pela decisão do tribunal. Espera-se que ele retorne à França hoje. Os outros cinco se recusaram, e sua possível deportação ocorrerá assim que o juiz tomar uma decisão nos próximos dias", disse o ministro das Relações Exteriores do país, Jean-Noël Barrot, de acordo com uma breve declaração fornecida à Europa Press.
Ele explicou que foi fornecida "proteção consular" aos seis cidadãos que viajavam a bordo do 'Madleen', que tentava chegar ao território de Gaza para entregar ajuda humanitária, desafiando o bloqueio israelense. "Isso aconteceu entre a meia-noite e as três da manhã (horário local)", especifica o texto, esclarecendo que cidadãos de outras nacionalidades também receberam proteção.
"Nossos compatriotas foram transferidos durante a noite para o centro de detenção de Ramla, perto do aeroporto. É possível que uma nova visita consular seja organizada lá", explicou ele em relação aos cinco cidadãos franceses que terão de permanecer em território israelense.
A esse respeito, ele explicou que as autoridades francesas já entraram em contato com as famílias dos cinco cidadãos que ainda não foram deportados e afirmou que a equipe diplomática e consular francesa na cidade de Tel Aviv "permanecerá em contato com os cinco cidadãos franceses", seguindo o que foi estabelecido em nível diplomático e com o objetivo de "garantir o bem-estar deles até o retorno à França".
A Freedom Flotilla, que defende a importância da lei internacional por meio da desobediência civil e da ação não violenta, fez várias tentativas de entregar suprimentos à população de Gaza desde que Israel impôs um bloqueio marítimo ao enclave em 2007. Até o momento, a ofensiva israelense deixou cerca de 54.900 pessoas mortas, de acordo com as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.
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