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MADRID 24 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades francesas condenaram nesta quarta-feira o veto imposto pelos Estados Unidos ao ex-comissário europeu para o mercado interno Thierry Breton, que agora está proibido de entrar no país norte-americano, e defenderam a Lei de Serviços Digitais, que regulamenta esse tipo de plataforma.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, rejeitou em um comunicado a adoção de tais medidas, que afetam um total de cinco europeus. "Os povos da Europa são livres e soberanos e não podem permitir que outros imponham as regras que regem seu espaço digital", disse ele.
"A Lei de Serviços Digitais foi aprovada democraticamente na Europa e garante que o que é ilegal off-line também é ilegal on-line. Ela não tem alcance extraterritorial e não afeta os EUA de forma alguma", disse ele.
O Departamento de Estado dos EUA acusou Breton - que também é ex-ministro das finanças - de "censurar" as plataformas digitais dos EUA e "coagi-las a censurar, desmonetizar e suprimir as opiniões dos EUA das quais discordam". Ele disse que a presença deles nos EUA "tem consequências potencialmente graves para a política externa do país".
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