Publicado 12/03/2025 02:23

O FMI aprova um novo programa de assistência ao Egito de cerca de 1,2 bilhão de euros.

19 de fevereiro de 2025, Madri, Madri, Espanha: O presidente egípcio Abdelfatah al-Sisi na sede oficial do governo espanhol no Palácio da Moncloa, em Madri, durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, durante uma reunião para um en
Europa Press/Contacto/Luis Soto

MADRID 12 mar. (EUROPA PRESS) -

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira que concedeu ao Egito um novo pacote de ajuda no valor de 1,3 bilhão de dólares (pouco mais de 1,19 bilhão de euros) como parte de seu Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade.

O organismo tornou pública a decisão em um comunicado no qual assinala que o desembolso desse fundo, que tem como objetivo financiar projetos que ajudem os países a se prepararem para os efeitos da mudança climática e a realizarem sua transição energética, será feito em parcelas e não de uma só vez.

O FMI também anunciou uma doação imediata de US$ 1,2 bilhão (1,1 bilhão de euros) para o Cairo após a aprovação da quarta revisão do programa de assistência em andamento para o país do norte da África.

O valor total dos fundos do FMI retirados pelas autoridades egípcias agora é de 8 bilhões de dólares (7,34 bilhões de euros), de acordo com o jornal 'Al Ahram'.

O órgão internacional aprovou o pedido do governo egípcio para "recalibrar" seus compromissos fiscais de médio prazo devido às "condições externas difíceis" e ao "ambiente econômico interno complexo", citando as guerras na Ucrânia e em Gaza, as tensões no Mar Vermelho que reduziram as entradas de moeda estrangeira do Canal de Suez em US$ 6 bilhões (5,5 bilhões de euros) em 2024.

Apesar desse contexto, o vice-diretor do FMI, Nigel Clarke, observou "um progresso considerável na estabilização da economia e na reconstrução da confiança do mercado".

"É digno de nota que o crescimento do PIB mostrou sinais de recuperação, a inflação está gradualmente se moderando e as reservas cambiais estão em níveis adequados", disse ele, depois de recomendar que as autoridades egípcias adotem um "novo modelo econômico" que reduza "decisivamente" o papel do Estado e aborde "questões de governança e transparência", o que "permitirá que o setor privado se torne o principal motor do crescimento".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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