O navio humanitário foi invadido por tropas israelenses nas primeiras horas da manhã, a caminho de Gaza.
MADRID, 9 jun. (EUROPA PRESS) -
A Freedom Flotilla Coalition (Coalizão da Flotilha da Liberdade) pediu pressão internacional sobre Israel por causa do ataque ao navio humanitário "Madleen", que foi apreendido ontem à noite por tropas israelenses a caminho da Faixa de Gaza, na tentativa de entregar ajuda humanitária.
"Já se passaram 15 horas desde que vimos ou tivemos notícias de nossos amigos e companheiros. Não nos foi permitido nenhum contato", disse o grupo pró-palestino em um comunicado, lembrando que o 'Madleen' levava seis voluntários franceses, um holandês, um turco, um sueco, um brasileiro, um alemão e um espanhol, Sergio Toribio.
"Obviamente, os meios de comunicação israelenses afirmam que nenhum voluntário ficou ferido, mas o impacto psicológico de ser sequestrado à força por uma força militar que está perpetrando genocídio em Gaza e outros crimes de guerra em todo o mundo e impedi-los de entrar em contato com seus amigos, familiares e companheiros da Flotilha é ilegal, mais do que preocupante e um ataque à solidariedade", argumentou.
O grupo expressou sua gratidão "a todos aqueles que estão lutando por nossa equipe", àqueles que se mobilizaram, ao mesmo tempo em que enfatizou que a tripulação do 'Madleen', devido ao "privilégio" de seus passaportes, "provavelmente não será submetida à horrível tortura que sabemos que os palestinos, alguns dos quais estão presos ilegalmente há décadas, enfrentam diariamente".
"É por isso que devemos manter a pressão sobre os Estados para deter Israel. É por isso que estamos aqui, agora, neste momento, por Gaza, pela Palestina", disse ele.
A declaração é acompanhada de fotografias das doze pessoas no 'Madleen', pedindo aos cidadãos desses sete países que entrem em contato com as embaixadas em Israel para exigir a libertação dos ativistas. Estavam no navio Greta Thunberg (Suécia), Suayb Ordu (Turquia), Thiago Avila (Brasil), Sergio Toribio (Espanha), Marco van Rennes (Holanda), Yasemir Acar (Alemanha) e Baptiste Andre, Omar Faid, Pascal Maurieras, Reva Viard, Rima Hassan e Yanis M'hamdi (França).
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