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MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
O senador Flávio Bolsonaro já se reuniu com os líderes de algumas das principais forças da direita brasileira para reorganizar sua candidatura para as eleições de 2026, nas quais deverá enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com vistas à anistia de seu pai, Jair Bolsonaro.
Flávio reiterou nesta terça-feira que sua candidatura é "irreversível", sanando assim algumas dúvidas que surgiram no dia anterior após ele afirmar que havia a possibilidade de não ir até o fim. "Eu tenho um preço que vou negociar", disse ele em uma coletiva de imprensa, palavras que ele agora veio a público para esclarecer.
"Meu preço é Bolsonaro livre e nas urnas. Em outras palavras, não há preço, essa é a conclusão. Explico isso porque parece que estou me colocando à venda e não é o caso", disse Flávio, após visitar o pai em seu confinamento na sede da Polícia Federal em Brasília, de acordo com o site G1.
Com Jair Bolsonaro cumprindo sua pena de 27 anos de prisão pela tentativa de golpe em 2022, Flávio anunciou sua candidatura na última sexta-feira, pondo fim a vários meses de rumores sobre o futuro político do bolsonarismo, para cuja liderança sua terceira esposa, Michelle, chegou a ser cogitada, e que nos últimos dias voltou a deixar claras suas diferenças com os filhos do ex-presidente.
Com vistas à sua candidatura, Flávio reuniu os líderes de alguns dos principais partidos de direita, como Antônio de Rueda, da União do Brasil; Valdemar Costa Neto, do Partido Liberal; e Ciro Nogueira, do Progressistas, entre outros. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que chegou a ser cotado para liderar a candidatura conservadora para 2026, também confirmou seu apoio.
No entanto, os líderes da bancada do Centrão, composta por uma ampla gama de partidos que compartilham valores tradicionais e cedem seu apoio no Congresso em troca de poder, levantaram as primeiras dúvidas sobre um membro do clã Bolsonaro liderar as forças de direita em 2026.
Na opinião deles, a família Bolsonaro perdeu grande parte de sua credibilidade após a condenação do ex-presidente brasileiro por um golpe de Estado, e a direita poderia se dividir no primeiro turno e acabar perdendo as eleições.
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