Publicado 04/07/2025 06:09

A Finlândia formaliza sua saída do tratado sobre minas terrestres para se defender da ameaça russa

Archivo - 23 de abril de 2025, Helsinque, Uusimaa, Finlândia: A presidente de Kosovo, Vijosa Osmani Sadriu, chega em visita oficial a Helsinque, Finlândia, em 23 de abril de 2025. Coletiva de imprensa do presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e da pres
Europa Press/Contacto/Marina Takimoto - Archivo

Stubb cita uma "situação de segurança enfraquecida" e afirma que o país respeitará seus outros compromissos com a lei internacional.

MADRID, 4 jul. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Finlândia, Alexander Stubb, anunciou formalmente nesta sexta-feira a retirada de seu país do tratado sobre minas terrestres antipessoais por razões de segurança nacional diante da ameaça representada pela vizinha Rússia, segundo o chefe de Estado.

A Polônia e os países bálticos também anunciaram este ano sua retirada do chamado Tratado de Ottawa, assinado em 1997 e em vigor dois anos depois, do qual cerca de 160 países ainda fazem parte.

"Hoje decidi me retirar do Tratado de Ottawa, que proíbe as minas terrestres antipessoais, depois que o Parlamento aprovou essa decisão por ampla maioria", explicou Stubb em uma declaração sobre uma decisão que "se baseia nas necessidades de defesa da Finlândia em uma situação de segurança enfraquecida".

Stubb explicou que a Finlândia "não enfrenta uma ameaça militar imediata", mas observou que o país compartilha uma extensa fronteira com a Rússia - mais de 1.300 quilômetros do que também é uma fronteira da UE-OTAN com o território russo. "Já vimos a Rússia entrar em guerra", disse ele, referindo-se ao conflito na Ucrânia.

Ele disse que "entendia" as críticas à decisão e queria garantir que seu país "mantém um compromisso firme com o direito internacional e o sistema internacional baseado em regras".

"O término do acordo não afeta as outras obrigações da Finlândia sob a lei internacional", reiterou o presidente, antes de insistir que as minas serviriam apenas como "armas defensivas para a Finlândia".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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