Publicado 16/07/2025 08:42

O filho de El Chapo deixa a prisão e se torna testemunha protegida para cooperar com os EUA.

Archivo - Arquivo - Prisão do líder do tráfico de drogas Ovidio Guzmán López, "El Ratón", filho do histórico narcotraficante "El Chapo" Guzmán
LUIS BARRON / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO - Archivo

MADRID 16 jul. (EUROPA PRESS) -

Ovidio Guzmán López, filho do líder do Cartel de Sinaloa, Joaquín "El Chapo Guzmán", deixou a prisão após um acordo firmado com as autoridades norte-americanas para se declarar culpado de vários crimes de tráfico de drogas e está sendo mantido em um local secreto enquanto continua a cooperar.

López, conhecido como "El Ratón", foi libertado da prisão na segunda-feira, 14 de julho, depois de se declarar culpado na última sexta-feira em um tribunal de Chicago, como parte de um acordo de colaboração com o Departamento de Justiça dos EUA, para grande indignação das autoridades mexicanas que o prenderam.

Depois de passar o fim de semana na Prisão Metropolitana de Chicago, o filho de 'El Chapo' deixou o local, de acordo com o Departamento Federal de Prisões (BOP), para um local não revelado, conforme relatado pelo jornal 'El Universo'.

Essa saída faz parte do acordo de colaboração com os Estados Unidos, dentro de um programa de proteção de testemunhas, que, se for satisfatório para os promotores, recomendará à juíza do caso, Sharon Johnson Coleman, uma redução da pena para menos do que a prisão perpétua.

Essa sentença será fixada para janeiro de 2026. Esse é o tempo que o líder do Los Chapitos - uma das facções em que o Cartel de Sinaloa está dividido - tem para oferecer informações adicionais para facilitar novos processos contra a organização que já foi liderada por seu pai e seus cúmplices.

Ovidio não é o único dos filhos de El Chapo que decidiu colaborar com o sistema judiciário em busca de alguma clemência em suas sentenças. Joaquín Guzmán López se entregou voluntariamente no ano passado após aterrissar em um aeroporto próximo a El Paso, Texas, junto com Ismael "El Mayo" Zambada, outro chefão do cartel, que alega ter sido vendido pela família Guzmán.

O acordo de El Raton em cooperar com os promotores norte-americanos provocou o descontentamento do México, que censurou o governo de Donald Trump por não ter contado com eles no processo, apesar do fato de que foram eles que carregaram o peso da operação para prendê-lo.

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