LONDRES 18 set. (DPA/EP) -
Os quatro homens que foram presos na quarta-feira por mostrar imagens do presidente dos EUA, Donald Trump, com o criminoso sexual Jeffrey Epstein no Castelo de Windsor, na véspera de sua visita de Estado, foram libertados sob fiança na quinta-feira.
A polícia britânica confirmou na quinta-feira que eles foram libertados sob fiança até 12 de dezembro, algumas horas depois, enquanto se aguarda o andamento das investigações sobre "comunicações maliciosas e agressões".
Essas quatro pessoas pertencem ao Led By Donkeys, um coletivo político fundado em 2018 em resposta ao Brexit, mas que desde então voltou seu ativismo para outras políticas conservadoras.
Um de seus porta-vozes condenou a prisão de seus companheiros por realizarem um ato de "protesto pacífico" que não é o primeiro do tipo lançado pelo grupo e avaliou como "ridículas" as acusações pelas quais estão sendo investigados. "Acho que eles foram presos para envergonhar Trump", disse ele.
"Por se tratar de Trump, essa reação é surpreendente, decepcionante e muito pesada", reprovou o porta-voz. As imagens projetadas em uma tela reviam o relacionamento que Trump e Epstein mantiveram durante anos, com o agora chefe da Casa Branca sendo um frequentador assíduo das festas do magnata, que morreu na prisão em 2019 em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A iniciativa Led By Donkeys ocorreu um dia após a chegada de Donald Trump a Londres, em uma visita de Estado que continuará durante o fim de semana e que teve como uma de suas primeiras paradas justamente o Castelo de Windsor, onde essas imagens foram projetadas.
O centro de Londres foi também palco de uma enorme manifestação com milhares de pessoas a protestar contra esta segunda visita de Estado do presidente norte-americano, um acontecimento sem precedentes na história das relações bilaterais entre os dois países.
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