Eduardo Parra - Europa Press
MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, criticou o fato de o presidente do governo estar dizendo ao secretário-geral interino do Estado, Álvaro García Ortiz, "como ele deve recorrer" após a condenação do Supremo Tribunal e afirmou que ele está cada vez mais "perigoso para a democracia". Em sua resposta, Pedro Sánchez enfatizou que "o tempo colocará as coisas em seu lugar" e o repreendeu por sua "obediência cega" à presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso.
Na sessão de controle ao Governo do Plenário do Congresso, Feijóo lembrou que a semana passada terminou com o Procurador Geral do Estado "condenado por crime" e acrescentou que atualmente Sánchez "vive na expectativa de como terminará seu núcleo duro", sobre "o qual pesam 43 anos de prisão".
"E o que você faz diante desse constrangimento? Bem, diga à Suprema Corte o que ela tem que sentenciar e ao ex-promotor como recorrer", acrescentou Feijóo, perguntando a Sánchez se ele vai pedir "perdão" ao povo espanhol após a condenação do tribunal superior.
Por sua vez, o chefe do Executivo disse que "cumpre a decisão da Suprema Corte", enfatizando que até o momento eles não têm conhecimento da sentença. Dito isso, ele destacou que na Espanha existem "sistemas judiciais garantidores". "E há muitas pessoas, inclusive eu, que estão convencidas de que o tempo colocará as coisas em seu devido lugar", enfatizou.
Além disso, o Presidente do Governo se vangloriou de ter colocado Teresa Peramato à frente do Ministério Público - após a renúncia de García Ortiz - "uma mulher com uma longa carreira, reconhecida, independente, rigorosa e feminista".
FEIJÓO: "ELA SÓ ESTÁ AQUI EM PESSOA".
Feijóo então censurou Sánchez pelo fato de que, apesar de "ele não conhecer a sentença, "ele é contra ela". "Bem, você é cada vez mais perigoso para a democracia espanhola", enfatizou, acrescentando que, em uma situação normal, o governo "respeitaria os juízes" e não chamaria a Suprema Corte de "mentirosa".
"Mas que normalidade o senhor garante se está aqui apenas pessoalmente? Porque sua mente está nas portas da Suprema Corte para ver o que acontece amanhã?", enfatizou, em vista da convocação do ex-ministro José Luis Ábalos e de seu ex-assessor Koldo García e de sua possível prisão.
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