MADRID 10 mar. (EUROPA PRESS) -
O presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo, se reúne nesta segunda-feira no Congresso com quinze sindicatos da polícia e associações da Guarda Civil para apoiá-los após o acordo entre o PSOE e o Junts sobre migração que permitirá que os Mossos d'Esquadra co-gerenciem a segurança em aeroportos, portos e outros pontos de fronteira.
O líder 'popular', que será acompanhado pelo secretário-geral do PP, Cuca Gamarra; pelo porta-voz no Congresso, Miguel Tellado; bem como pela porta-voz do Interior, Ana Belén Vázquez, dará a eles "todo o seu apoio" e garantirá que reverterá "essa injustiça" porque é "inconstitucional" e "completamente anômala".
Fontes do PP indicaram que esse pacto representa "uma nova cessão" aos separatistas para que Pedro Sánchez "continue na Moncloa". Além disso, eles argumentaram que o acordo "compromete a segurança nacional" e o papel das Forças e do Corpo de Segurança "no que é mais um passo na suposta desconexão da Catalunha do resto da Espanha".
O próprio Feijóo lamentou que "isso representa uma nova humilhação" para a polícia e a guarda civil, já que na Catalunha os agentes "estão sendo relegados de suas funções", gerando "um profundo sentimento de descontentamento e questionando sua utilidade naquela comunidade autônoma". "É uma estratégia política de esvaziamento de competências que enfraquece a estrutura de segurança nacional", acrescentou.
Para o PP, enquanto a Europa fala de um maior controle migratório e está comprometida com uma política comum, "Sánchez está cortando ainda mais na Espanha, cedendo à chantagem secessionista", mesmo contra os critérios do Ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, que defendeu no Congresso que o controle de fronteiras e os fluxos migratórios "são competências exclusivas do Estado".
Depois de criticar que "nenhum país da UE transferiu competências de controle de fronteiras para seus governos regionais", os 'populares' declararam que liderarão "a reconstrução da arquitetura institucional e territorial" da Espanha "após os graves danos infligidos por Sánchez".
"Feijóo continuará a defender o papel exemplar que a polícia e a guarda civil estão desempenhando como garantidores da segurança dos cidadãos e do controle de fronteiras em todo o território nacional", continuaram as fontes 'populares', que detalharam que, após a reunião, Gamarra dará uma entrevista coletiva para explicar o conteúdo da reunião.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático