Publicado 04/12/2025 21:18

Feijóo pede o voto de Guardiola para que "a mudança seja consolidada" diante da "pinça" do bloqueio do PSOE e do Vox.

Fotos Pte Pp Alberto Núñez Feijóo Poster Paste Elections Extremadura
PARTIDO POPULAR

Ela exige que os outros partidos não bloqueiem a investidura do PP, caso ele seja o partido com mais votos.

ALMENDRALEJO (BADAJOZ), 4 (EUROPA PRESS)

O presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo, pediu nesta quinta-feira que se concentre o voto na candidata do PP à Presidência da Junta, María Guardiola, para que "a mudança se consolide" diante do "grampo absurdo e irresponsável" de bloqueio político que, em sua opinião, tanto o PSOE quanto o Vox estão envolvidos.

Foi isso que o líder do Partido Popular garantiu na tradicional colagem de cartazes em Almendralejo por ocasião das eleições da Extremadura em 21 de dezembro, juntamente com o secretário-geral do PP da Extremadura, Abel Bautista, e onde ele exigiu que os demais partidos não bloqueassem a investidura caso Guardiola vencesse as eleições.

Ele também pediu que não se confiasse na hipotética vitória do candidato do PP, como indicam as pesquisas, e pediu para "chutar todos os bairros" para que a Extremadura seja "o quilômetro zero da mudança na Espanha" contra a corrupção e a paralisia do "sanchismo".

Feijóo elogiou o trabalho de Guardiola nos últimos dois anos à frente da Junta, denunciando o grampo "absurdo" e "irresponsável" que, em sua opinião, tanto o PSOE quanto o Vox praticaram para que a Extremadura "não tenha orçamentos para melhorar os serviços públicos, a infraestrutura, o abastecimento, o saneamento, a dependência ou a indústria", o que levou a comunidade a antecipar suas eleições.

"Como resultado, ele queria punir esse povo bloqueando o orçamento da Extremadura no Parlamento. Bem, como se diz, para grandes males, grandes remédios. E, diante do bloqueio político a que tanto o PSOE quanto o Vox submeteram a Extremadura, convocamos eleições", argumentou o líder do PP.

Dito isso, Feijóo elogiou o "remédio democrático" de um presidente "corajoso" que, diante do "bloqueio" da oposição e da "politicagem", convocou o povo da Extremadura para as urnas para que, "em liberdade", eles possam expressar "o que querem": se "querem continuar bloqueando" ou "seguir em frente".

Na opinião de Feijóo, há políticos "que não suportam o crescimento da Extremadura" e "preferem continuar considerando" a região "como sua casa de campo". "Há alguns que não querem que a mudança se consolide, há alguns que simplesmente querem que a Extremadura continue com seus problemas, que continue com o bloqueio. O que nós queremos é resolver tudo isso por meio do voto", acrescentou.

Para Feijóo, as eleições são "a grandeza da política" contra aqueles que persistem no governo - como o de Pedro Sánchez - sem uma maioria social ou no Parlamento, sem "poder sair às ruas" e sem orçamentos em toda a legislatura. "A política do Partido Popular é precisamente o oposto de um 'Sanchismo' que se agarra ao poder, que não é capaz de dar a palavra aos espanhóis e continua bloqueando um país sem contas, sem prestígio, sem horizonte, sem planejamento e sem projeto", explicou.

ABSTENÇÃO É BLOQUEIO

Feijóo também pediu para não "confiar" nas pesquisas e no "senso comum" que dão a vitória a María Guardiola porque "as urnas estão vazias e ainda faltam 15 dias para a votação". Em sua opinião, "cada voto será decisivo" e "a abstenção contribuirá para o bloqueio da política na Extremadura", por isso ele advertiu que a dispersão do voto poderia fortalecer o PSOE.

"Temos que percorrer todos os bairros, ir a todas as cidades, falar com todas as pessoas e não dar um voto por vencido nem por perdido", advertiu o líder do PP, que insistiu que nessas eleições "só há duas opções: ou María Guardiola ganha com força ou a Extremadura perde com o bloqueio e a paralisia".

Nesse sentido, Feijóo também pediu aos partidos da oposição que não bloqueiem a investidura de María Guardiola se o PP vencer as eleições. "Estamos comprometidos desde o início que, se um partido político vencer, nós o deixaremos governar e nos absteremos na sessão", disse ele. "E é por isso que pedimos que, se ganharmos, nos deixem governar, que nos deixem formar um governo e que nos deixem trabalhar por esta terra", acrescentou.

Nesse sentido, ele afirmou que "uma vitória clara e limpa para o PP" na Extremadura "também será uma vitória para toda a Espanha". "Será o início de uma mudança política na Espanha, acabará com o sanchismo e abrirá um período de harmonia, prosperidade, diálogo e boa política", previu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado