Publicado 05/07/2025 15:40

Feijóo opta pela centralidade e apresenta seu "manual de decência" com uma advertência a Sánchez e ao PSOE: "Vamos acabar com eles!

O Presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo, durante o segundo dia do XXI Congresso Nacional do Partido Popular, em 5 de julho de 2025, em Madri (Espanha). Com o slogan "Tomar uma posição pela Espanha", o 21º Congresso do PP, realizado em Madri de 4 a 6 de j
Jesús Hellín - Europa Press

MADRID 5 jul. (EUROPA PRESS) -

O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, apostou neste sábado pela "centralidade" política para chegar a 10 milhões de eleitores, seguindo o caminho que José María Aznar traçou em 1990 para chegar ao Palácio da Moncloa. Além disso, ele apresentou seu "manual de decência" em um momento em que o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, e o PSOE são afetados por supostos casos de corrupção.

Em seu discurso no 21º Congresso Nacional Extraordinário que o PP está realizando no Ifema, em Madri, Feijóo disse que os socialistas são os melhores em termos de "mentiras", "concessões", "manobras", "propaganda" e confronto com os espanhóis. "Mas em termos de valores, convicções, projetos, serviços e democracia, nós vamos vencê-los", advertiu.

Ele também deixou claro que, se chegar ao Palacio de la Moncloa com ele, a Espanha "nunca estará à venda, custe o que custar". "Esse é o nosso mandato, não vender nosso país", exclamou ele para um público dedicado que o aplaudiu várias vezes.

ELE ESTÁ COMPROMETIDO COM A CENTRALIDADE, COMO FEZ AZNAR EM 1990

Diante do ex-presidente José María Aznar, sentado na primeira fila, Feijóo optou pela centralidade política, assegurando que "as respostas mais eficazes e justas vêm do centro reformista" que o PP já cunhou na década de 1990 com José María Aznar.

"Eu me filiei a este partido quando ouvi o presidente Aznar no Congresso de Sevilha dizer que o Partido Popular era um partido reformista de centro. E ele acrescentou: é o lar comum da democracia cristã, do liberalismo e do conservadorismo", disse ele, relembrando aquele conclave de 1989.

Feijóo disse que seu objetivo é "romper com todos os absurdos" pelos quais o governo de Pedro Sánchez está passando. "Não quero vencer para chegar lá, mas chegar lá para que a Espanha vença", disse ele.

O líder do PP expressou sua convicção de que chegará ao governo e o fará "cumprindo", listando seu "manual de decência" e um decálogo de compromissos que implementará se chegar ao Palácio de Moncloa.

ELE COMPARA O CONGRESSO DO PP COM A "MAÑANITA" DO PSOE EM FERRAZ

Feijóo comparou a situação do PP com a do PSOE, que está realizando seu Comitê Federal hoje em um momento de agitação interna: "Basta comparar o que aconteceu hoje de manhã na Calle Ferraz com o que está acontecendo aqui há três dias, ontem, hoje e amanhã", exclamou.

O líder do PP lembrou que, há três anos, ele se candidatou ao congresso do PP em Sevilha para "reconstruir" o PP - após a profunda crise interna que colocou Pablo Casado e Isabel Díaz Ayuso um contra o outro - mas agora seu objetivo é "reconstruir" a Espanha.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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