MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, assegurou nesta segunda-feira que o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, deve se antecipar aos "indícios racionais de conduta criminosa" em sua comitiva e dar voz aos cidadãos nas urnas. Em sua opinião, o governo está "cercado de podridão", como se reflete nos "resumos" que estão sendo investigados e no relatório "devastador" da Unidade Operacional Central (UCO), que coloca sua esposa, Begoña Gómez, no resgate da Air Europa.
"Essa atmosfera é irrespirável. Algo está cheirando a podre na política nacional. O governo está cercado de podridão que se instala nas súmulas dos tribunais espanhóis", disse Feijóo à mídia antes de assistir à partida entre AD Torrejón CF e Real Madrid no âmbito do torneio de futebol infantil 'Torneo Ciudad de Torrejón'.
O presidente do PP disse que "a agenda do governo está repleta de escândalos" que parecem "nunca ter fim" e pelos quais "não se pode descansar um único dia". Além disso, ele disse que "não tem maioria parlamentar, não tem orçamento, não tem plano habitacional, não tem plano de defesa e não tem plano contra tarifas". "O governo de nosso país não governa", enfatizou.
"ISSO É ANTIPOLÍTICA".
Dito isso, ele se concentrou no último relatório da Unidade Operacional Central (UCO) da Guardia Civil, que coloca Begoña Gómez no resgate da Air Europa e que, em sua opinião, "credencia indícios racionais de conduta criminosa" na comitiva de Pedro Sánchez. "Qualquer presidente decente, diante de um relatório com essas características, teria saído e dado voz aos cidadãos de seu país", enfatizou.
Além disso, ele denunciou o fato de o governo ter dedicado "empresas públicas à contratação de pessoas com quem os ministros se divertem". "Um governo não pode usar a Adif, o Ministério dos Transportes, e a Tragsatec, o Ministério da Agricultura, para contratar pessoas que não vão trabalhar e, ainda assim, servir aos membros do governo em particular", disse ele.
Feijóo enfatizou que "nunca na história da Espanha houve uma conduta com indícios racionais de crime tão grave quanto o que está acontecendo no Palácio Moncloa neste momento" e "nenhum presidente do governo em toda a democracia espanhola jamais esteve envolvido" nesse tipo de conduta.
"Isso é antipolítica", disse o presidente do Partido Popular, que insistiu que Sánchez "deveria simplesmente sair e dar voz aos cidadãos de seu país" porque "ele não tem tempo para os problemas do povo". Entretanto, ele enfatizou que há "esperança" e que a Espanha precisa de uma política "limpa", um governo "decente" e um presidente "sem culpa".
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